“Todos os dias, lá estão os anúncios de venda de automóveis. As propostas são tentadoras. E as condições, cada vez mais facilitadas. Dá para ter carro novo e pagar em 80 meses. Mas o que não há nesses anúncios é a informação sobre os gastos futuros que o comprador terá – além do combustível e do IPVA – para manter o veículo. Antes de se dirigir para a concessionária, vale a pena avaliar bem os prós e os contras. Calcular antes as despesas envolvidas na conservação do novo bem pode ajudar na decisão.

Além do combustível e do IPVA, há também manutenção, seguro, estacionamento, multas, pedágio, depreciação, gastos com o financiamento e, por fim, o custo de oportunidade. Portanto, financeiramente falando, se a ideia é fazer um bom negócio, o melhor pode ser trocar o carro pelo táxi, ônibus, metrô e a ecologicamente correta bicicleta. Além de economizar, você ainda contribui para proteger a vida no planeta.

Combustível – Varia conforme o perfil do motorista: da quilometragem rodada por mês, do tipo de trajeto (rua, avenida ou estrada) e do motor do carro.

Manutenção – É menor no primeiro e segundo anos de “vida” do veículo, mas aumenta nos seguintes por conta do desgaste natural das peças. Segundo a GMA (Grupo de Manutenção Preventiva), o brasileiro gasta, em média, R$ 900 por ano em manutenção.

IPVA – É o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. Vai de 1% a 4% do valor do carro e deve ser pago anualmente.

Seguro – O valor depende do dono do carro, bairro onde mora, idade, tempo de carteira de motorista etc. Em alguns casos, chega a 11% do valor do automóvel. Para as seguradoras, o melhor perfil – e, portanto, mais barato – é o das mulheres casadas, com mais de 40 anos de idade e que usam garagem. O pior é o dos homens solteiros com menos de 25 anos e que deixam o carro na rua.

Estacionamento – Com tantos carros nas ruas, está cada vez mais difícil achar uma vaguinha. Assim, quem não tem um espaço para o carro precisa alugar. No Rio de Janeiro, por exemplo, uma vaga de garagem custa, em média, R$ 400 por mês. Isso sem contar os gastos com o estacionamento para quem usa o carro também para o lazer.

Multas – É possível ser um ótimo motorista e escapar de multas. Mas, às vezes, é difícil não ser pego por exceder o limite de velocidade nada óbvio em algumas ruas e avenidas ou falar ao celular no carro.

Depreciação – Corresponde à diferença entre o preço que você paga quando retira o carro da loja e o preço por quanto vai revendê-lo, alguns anos à frente. Ou seja, é a desvalorização do carro, ano após ano. Por isso, é comum dizer que automóvel não é investimento. Um veículo de R$ 30 mil, por exemplo, perde 20% de seu valor no primeiro ano de uso e, em média, 10% nos anos seguintes.

Gastos com o financiamento – Paga-se hoje cerca de 1,2% de juros ao mês. E ainda tem a TAC (Taxa de Abertura de Crédito), que é de R$ 300, na maioria dos casos; e o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), de 0,38% do valor da operação.

Custo de oportunidade – Se, em vez de gastar R$ 30 mil em um carro, você aplicasse o valor em um investimento, como ações, imóveis ou em previdência? Além de deixar de pagar os juros do financiamento, ainda seria possível ganhar com os juros. Isso se chama custo de oportunidade.”

Fonte: icatu-hartford

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