Empresa em crise não recolhe INSS e faz depósitos irregulares no FGTS – by Max Gehringer

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Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 30/11/2010, sobre o recolhimento do INSS e do Fundo de Garantia, e o que fazer para checar se o empregador está fazendo tudo corretamente.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Empresa em crise não recolhe INSS e faz depósitos irregulares no FGTS

moedas empilhadas dinheirinho
Um ouvinte trabalha em uma empresa que não atravessa uma boa situação financeira. Por isso, há alguns meses a empresa não vem efetuando o recolhimento do INSS e nem os depósitos do Fundo de Garantia.

“Quando tomamos conhecimento do caso”, relata o ouvinte, “ficamos assustados e procuramos o nosso gerente. E ele nos informou que a situação seria regularizada e que nós não teríamos nenhum prejuízo.” Aí, o nosso ouvinte faz uma série de perguntas, e eu agradeço a uma especialista, a doutora Maria Eduarda, advogada que me auxiliou na elaboração das respostas.

Então vamos lá, começando pelo INSS. A empresa pode fazer o recolhimento retroativo, mas terá que pagar juros e multa. Se isso for feito, o INSS contará normalmente o tempo para aposentadoria. Qualquer trabalhador pode verificar se o recolhimento está sendo feito, indo a uma agência do INSS ou através do CNIS, o Cadastro Nacional de Informações Sociais, que pode ser acessado através pelo site do INSS: www.mps.gov.br.

Da mesma forma, o Fundo de Garantia pode ser recolhido retroativamente. Aí, é mais fácil de verificar porque o extrato vem pelo correio, trimestralmente. Se não está vindo, é porque a empresa não atualizou o cadastro do empregado junto a Caixa Econômica Federal. E nesse caso, as informações referentes a depósitos e rendimentos podem ser obtidos no site da Caixa Econômica Federal.

Agora, vamos considerar o caso extremo. Digamos que a empresa do ouvinte vá à falência antes de regularizar os depósitos. Como os valores do INSS e do Fundo de Garantia foram descontados pela empresa no contra-cheque, mas não foram recolhidos aos cofres públicos, parece lógico supor que o empregado, que não tem culpa de nada, não deveria ter nenhum prejuízo. Mas não é isso o que acontece. O empregado perderá o tempo correspondente na contagem da aposentadoria, e só conseguirá reaver o dinheiro do Fundo de Garantia através de uma ação judicial, que costuma ser dolorosamente longa em casos de falência.

Por isso, e por mais que o empregado confie na empresa em que trabalha, é essencial que ele nunca deixe de verificar se os recolhimentos e os depósitos estão sendo feitos regularmente.

Max Gehringer, para CBN.

Fonte: Estou-sem

Empresa Brasileira Lança Tablet com Android

Enquanto os tablets de outras empresas como a Apple, Motorola e Samsung chegam fácil ao preço de 2.000 reais, a empresa Moove anunciou a venda do primeiro tablet brasileiro chamado Win Tab com o sistema operacional Android (preciso confirmar a versão!) pelo preço de R$ 799,00 (para compras acima de 200 unidades, logo o preço final deve ficar um pouco mais elevado).

O produto deve chegar nas lojas no fiz do mês de maio e contará com uma tela de 10.1? polegadas com resolução de 1024×600 pixels, memória de 1GB (provavelmente para aplicativos) expansível para até 32 GB com cartão SD, Wi-Fi, 3G, saída USB e bateria de 2.000 mAh.

O aparelho deve ser super simples e o preço final pode não ficar tão atraente, mas mesmo assim é sempre bom poder contar com novas opções, que podem ser muito interessantes para empresas e escolas. Vamos esperar para ver se o aparelho é realmente bom!

Para conhecer mais detalhes sobre o produto clique aqui.

Fonte: Rodrigostoledo

Como gerir uma empresa familiar?

“• Quais as vantagens e as desvantagens de se começar um negócio em família?

Vantagens:

– Trabalhar diretamente com quem se conhece o caráter desde o inicio;

– O sistema de decisões tende a ser muito rápido;

– Comunicação mais facilitada e direta;

– Metas e objetivos mais facilmente compartilhados;

– Sobrevivência do negócio é responsabilidade de todos;

Desvantagens:

– Conflitos de interesses entre família e empresa;

– Planejamento financeiro feito priorizando a família e depois a empresa;

– Objetivo de enriquecimento familiar é anterior ao plano de crescimento da empresa;

– Consangüinidade é fator impeditivo de profissionalização e melhoria de competências;

– Liderança não pode ser contestada em função de respeito familiar.

• Quais os principais problemas / dificuldades que esses empresários enfrentarão no início da empresa (levando em consideração o fato de serem parentes)?

– Falta de determinação clara de metas, responsabilidades e objetivos;

– Rivalidades pessoais podem virar conflitos de relacionamento pessoal entre departamentos;

– Falta de disciplina administrativa;

– Excesso de comunicações informais;

• Como superar essas dificuldades?

– Ter ciência e consciência que família e empresa são entes com personalidades próprias;

– Os sócios e familiares comprometidos com a continuidade da empresa;

– Interesses pessoais ficam em segundo plano se comparados á empresa;

– Diferenças pessoais devem ser respeitadas e até mesmo valorizadas;

– Zelar pela harmonia das relações interpessoais;

– Os sócios e seus familiares comprometidos com a excelência da empresa;

– Descobrir e reforçar os valores da família em cada um dos seus futuros herdeiros;

– Haver pleno comprometimento com a profissionalização;

– Os sócios devem agir com evidenciação e transparência de seus atos;

• É possível dar algumas dicas sobre como separar o pessoal do profissional?

– Elaborar, aprovar e acompanhar um plano estratégico para cada área de responsabilidade dos sócios, discutindo e validado periodicamente os resultados;

– Criar um código de conduta e responsabilidades válido para todos os sócios, a fim de eliminar o protecionismo familiar;

– Usar de transparência e profissionalismo as ações que não atingiram resultados adequados;

– Família, família, negócios á parte!

• Com a empresa já encaminhada, como definir contratação de parentes? E a entrada da segunda geração no comando?

A contratação de parentes é uma questão a ser tratada e definida em Contrato Social ou em um “pacto societário” validado por todos os sócio, regendo a forma, condição e quantificações a que se faz juz.

Se a primeira geração fez capital do trabalho pela exploração de oportunidades de negócio, geralmente a segunda geração chega ao poder com a missão de controlar e expandir esse capital.

Desta forma, o contrato social deve reger quando e como vai iniciar-se o “processo” preparatório bem como sua transmissão e muito provavelmente a nova constituição do poder deliberatório na estrutura de negócio.

• As micro e pequenas empresas familiares, de maneira geral, têm procurado se profissionalizar?

Apesar de notar-se uma acentuada busca por conhecimentos em gestão por parte do empresário, nota-se que a questão profissionalização pouco evolui, mesmo porque a pequena empresa nem sempre entende profissionalização como investimento e sim como custos e despesas.

• Quais os pontos fundamentais para conseguir essa profissionalização?

– Definir o objetivo e o tempo de espera oferecido ao profissional;

– Conceituar e validar a abrangência do cargo antes de procurar o homem;

– Especificar o tipo de pessoa adequada (perfil e comportamento);

– Definir o apoio e as condições de trabalho que lhe serão oferecidas

(…)”

Fonte: Bom de Negócio