Por que morar em grandes cidades é uma tristeza

Se você sempre morou em grandes cidades, é fácil esquecer como nós estamos cercados pelo que há de mais bacana no Universo: o próprio Universo. Essa comparação do céu é uma triste prova disso.

Infelizmente, perder o show espacial formado por planetas, estrelas e galáxias em cima de nossas cabeças é, paradoxalmente, o preço que a humanidade paga desde que reparou pela primeira vez nas mudanças no céu:

“Quando nossos ancestrais pré-históricos estudavam o céu após o pôr do sol, eles obsvervavam que algumas estrelas não ficavam estáticas e não respeitavam os padrões das constelações. Ao invés disso, cinco delas se moviam lentamente pelo céu, depois voltavam para seus lugares meses depois, e iam para frente de novo, como se elas estivessem indecisas. Nós a batizamos de planetas, que veio da palavra grega correspondente a “viajante”. Esses planetas criaram um enorme mistério. A primeira explicação dizia que tratavam-se de seres vivos. Como poderíamos explicar essa estranha ação? Mais tarde, eles foram considerados deuses, após grandes influências astrológicas. Mas a solução real do mistério é que os planetas são mundos, que a Terra é apenas um deles, e que todos eles seguem o sol, obedecendo leis matemáticas precisas. Essa descoberta foi uma das razões do surgimento da civilização moderna que nós conhecemos.”

A Personal Voyage – Harmony of the World, de Carl Sagan

Céu escuro em condições perfeitas

Céu escuro em grandes cidades

Fonte: Gizmodo

Stephen Hawking: Física descarta papel de Deus na criação do Universo

Criação espontânea

O cientista britânico Stephen Hawking afirma em seu novo livro, ainda inédito, que a física moderna descarta a participação de Deus na origem do Universo e diz que aparentemente o Big Bang foi uma consequência natural das leis da física.

Em The Great Design (“O Grande Projeto”, em tradução livre), que teve trechos publicados nesta quinta-feira pelo jornal britânico The Times, Hawking afirma que “a criação espontânea é a razão pela qual existe algo em vez de nada”.

O cientista cita a descoberta de um planeta orbitando uma estrela que não o Sol, ocorrida em 1992, como algo que faz as condições planetárias terrestres – como a relação entre a massa solar e a distância para o Sol, por exemplo – parecerem provas “muito menos convincentes de que a Terra foi cuidadosamente projetada somente para agradar a nós, seres humanos”.

“Devido à existência de uma lei como a da gravidade, o Universo pode e vai criar a si mesmo do nada”, afirma o físico no livro.

“A criação espontânea é a razão pela qual existe algo em vez de nada, do porquê do universo existir, do porquê de nós existirmos”, diz Hawking.

Fonte: inovacaotecnologica

O universo observável

“O vídeo “O Universo conhecido” foi produzido pelo Michael Hoffman e dirigido pelo Carter Emmart para a exposição “Cosmos: From the Milky Ocean to an Evolving Universe” do Museu de Arte Rubin (Nova York). Utiliza dados recolhidos pelos investigadores no Planetarium Hayden depois de vários anos de investigação e mostra a visão real (ou pelo menos aproximada) do nosso universo.

O planetarium Hayden no Museu Americano de História Natural mantem o “Atlas Digital Universe” (Atlas Digital do Universo), o mapa do universo mais completo em quatro dimensões. Começou faz dez anos e se atualiza constantemente incluindo dados exatos de cada objeto do universo observável, que já tem 93 mil milhões de anos luz.”

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=17jymDn0W6U&hl=en_US&fs=1&]

Fonte: Fayerwayer