Com certeza vocês já devem ter esbarrado por aí com artigos sobre o iPhone ou o Android ganhando espaço nas empresas. Mesmo com todos os avanços e popularidade dessas plataformas, o Blackberry continua imbatível no meio corporativo. Essa semana, a RIM soltou os números de seu último balanço e mostrou que vai muito bem, obrigada.
Enquanto Apple e Google se engalfinham para descobrir quem é mais popular, mais divertido, mais descolado, profissionais que simplesmente buscam uma plataforma confiável preferem apostar suas fichas no pioneiro do email móvel.
Antes símbolo dos executivos ultraconectados, hoje a plataforma da RIM é sinônimo de estabilidade e segurança para milhares de empresas. Tanto que arrumou uma confusão das arábias (com trocadilho), deixando autoridades do oriente médio enfurecidas por não poderem penetrar na rede dos Blackberry, e consequentemente, sem monitorar as atividades dos usuários.
Mas há outras coisas que gosto de destacar para aqueles que querem entrar no mundo da tecnologia móvel ou migrar de plataforma:
1. Sincronismo com desktop. Os dados estão indo para a nuvem, mas há uma parcela significativa de usuários que preferem o tradicional sincronismo máquina-com-máquina, pelos mais variados motivos. O cliente nativo da RIM para PC é impecável no sincronismo de tarefas, agenda, contatos e notas com o Outlook. Se você usa Mac, também há uma versão gratuita do programa. É uma opção excelente para está saindo do Palm OS — acreditem, tenho dezenas de clientes, leitores e ouvintes que estão em busca de um ecossistema o mais parecido possível com o Palm Desktop e o HotSync.
2. Segurança. Nenhuma outra plataforma permite controle total dos aparelhos remotamente pelo departamento de TI. Ou que se use uma rede de dados tão segura e difícil de se penetrar, gerando segurança para quem lida com informações cruciais da companhia: os Blackberry são os únicos dispositivos cuja rede de dados passa por servidores próprios, evitando a interceptação por terceiros.
3. Teclado físico. O Blackberry Torch é um vencedor porque aliou o touchscreen com o tradicionalíssimo teclado Blackberry. É o que melhor alia tamanho das teclas com coordenação tátil do usuário sem comprometer tamanho e peso do dispositivo. Usuários das antigas atestam que ele é o principal motivo de sua fidelidade à plataforma, já que nem todo mundo se sai bem no malabarismo dos teclados virtuais.
4. Bateria. Há quem fique apenas ranzinza se a bateria de seu celular pedir água antes da hora. Mas há quem fique sem contato com clientes, sem produzir, sem fechar negócios, enfim, com o trabalho todo atrasado. É covardia fazer qualquer comparação da autonomia dos Blackberry com os Androids ou iPhone. Se eu esquecer de carregar meu Blackberry antes de ir dormir, tá beleza. Se o mesmo acontecer com o iPhone… lascou! Aliás, eu nem preciso me lembrar de ligar ou desligar todas as noites: programei meu Bold para, sozinho, ligar às 8 e desligar às 19h. Ainda por cima, o danado nos educa quando é hora de trabalhar ou desconectar…
5. Planos de dados. Quer usar só email? Ou só email e redes sociais? Ou quer uma navegação completa? Antes dos pacotes de dados ganharem os holofotes por causa do iPhone, já haviam os planos BIS ou BES (pessoa física ou empresarial) para Blackberry. Sem essa de pacotes de X megas ou gigas. É à prova de sustos no fim do mês. Quer email? Contrate e use à vontade. Quer redes sociais? Idem. E se quer usar de tudo, sem limites, o pacote sai mais barato que qualquer outra plataforma. Por menos de R$ 20 por mês você já usa email à vontade.
6. É internacional. As operadoras costumam ter parcerias em todo o mundo para que seu Blackberry funcione do mesmo jeitinho que aqui, em qualquer outro país. Basta pagar um valor fixo à mais na mensalidade, que nem exorbitante é, para desfrutar do serviço. Quem viaja bastante, ou estuda e mora temporariamente em outros países, não precisará pagar os tubos só para não deixar de atender às ligações do chefe ou avisar sua mãe que você está bem, se alimentando na hora certa e se agasalhando ao sair no sereno…
Lembrem-se sempre do meu mote: o melhor sistema operacional móvel não é aquele que mais vende ou está na moda. É aquele que se adequa às suas necessidades.
Fonte: garotasemfio