Alfândega – liberação para câmeras e celulares

Para quem estava feliz com a notícia de liberação para quem retornar ao Brasil, após uma viagem internacional, poderia trazer câmera fotográfica e celular sem declarar na cota de US$ 500,00, já pode voltar a ficar triste novamente.

A verdade é que o viajante quiser entrar no País sem usar o limite da cota de isenção precisa mostrar que a compra foi feita para uso profissional, ou seja, o viajante terá de provar que precisou do equipamento enquanto estava no exterior.

Para quem quiser ver na íntegra a página do Diário Oficial, que trata do assunto, basta clicar AQUI.

Alfândega libera celular, câmera e relógio a partir de segunda-feira

A partir de segunda-feira (2), o viajante que comprar um telefone celular, um relógio de pulso ou uma máquina fotográfica no exterior não precisará mais declará-lo à Receita Federal ao retornar ao país. Esses objetos farão parte da cota de bens de uso pessoal, isentos de imposto.

A nova legislação, a ser publicada no “Diário Oficial da União”, também isenta de tributação roupas e acessórios, adornos pessoais e produtos de higiene e beleza.

Baterias e acessórios em quantidades compatíveis, carrinhos de bebê e equipamentos de deslocamento como cadeiras de rodas, muletas e andadores também entram na lista.

Notebooks e filmadoras estão fora da lista de bens de uso pessoal. Devem ser declarados e entram na cota já existente, limitada a US$ 500 para quem usou transporte aéreo ou marítimo e a US$ 300 para quem utilizou transporte via terrestre, fluvial ou lacustre.

Antes de embarcar, o viajante não precisará mais fazer a Declaração de Saída Temporária de produtos estrangeiros que está levando. Hoje essa medida é considerada pela Receita como excesso de burocracia.

O órgão colocará em seu site um “perguntão da bagagem”, parecido com o “perguntão do Imposto de Renda”, que define o que é considerado bem de uso pessoal e a quantidade permitida.

Pequenos presentes e suvenires que custem menos de US$ 10 poderão ser trazidos em no máximo 20 unidades, desde que não haja mais de dez idênticas.

Fonte: Folha.com