A partir de hoje, valor mínimo para TED cai para R$ 1.000

Boa notícia para quem costuma fazer DOCs e TEDs com frequência: a partir de agora, o valor mínimo para realizar uma TED cairá de R$ 2.000,00 para R$ 1.000,00. De acordo com a notícia do UOL Economia:

“Os clientes de bancos poderão fazer transferências de dinheiro mais rapidamente a partir desta sexta-feira (22). Depósitos a partir de R$ 1.000 serão transferidos no mesmo dia. Antes, era preciso depositar pelo menos R$ 2.000 no caso de contas de bancos diferentes.

Pai Rico Pai Pobre

Isso será possível porque a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) reduziu o valor mínimo para a Transferência Eletrônica Disponível (TED) de R$ 2.000 para R$ 1.000.

A TED é mais rápida e faz com que o crédito entre na conta do destinatário no mesmo dia em que a transferência é solicitada. Em outras formas de movimentação financeira, como o Doc (Documento de Crédito), é preciso aguardar pelo menos um dia para a conclusão da operação.

Segundo a Febraban, os bancos estabelecem um valor mínimo para esse tipo de transferência para evitar que a TED gere uma demanda em excesso e sobrecarregue os sistemas de pagamento e de compensação das transações financeiras”.

O grande problema dos TEDs continua sendo o altíssimo valor cobrado pelas instituições financeiras: em média, R$ 14 nas agências e R$ 7 pela Internet, conforme pesquisa realizada pela Folha de S. Paulo.

Para fugir dessas tarifas careiras, a solução é aderir a uma modalidade de cesta de serviços digitais, que dá direito a DOCs e TEDs ilimitados, conforme explicamos nesse post, ou então negociar com seu banco a adesão a um pacote que inclua um número “x”de TEDs/DOCs isentos de tarifas, mas sem que você tenha que manter uma quantia “y”de volume de investimentos no seu banco – e isso por um motivo óbvio: manter dinheiro em fundos de investimento bancário é perder dinheiro na certa, e nem estou falando de investimentos em ações.

Quem tem conta-salário, ainda mais com a portabilidade desse tipo de conta, possui um grande trunfo: pode usar esse fator como barganha na negociação de um pacote mais completo no banco, isento de tarifas, sem precisar manter investimentos no banco. Nem todos os bancos são flexíveis a esse ponto. Verifique com seu vendedor de produtos bancários gerente se há essa possibilidade.

Fonte: Valoresreais

Bancos “escondem” pacotes gratuitos de seus clientes, diz Idec; empresas negam

Os bancos ainda dificultam a contratação de pacotes de serviços grátis pelos seus clientes. A conclusão é de um levantamento feito pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) com os seis maiores bancos que atuam no país. Os bancos negam.

Desde 2008, os bancos precisam, obrigatoriamente, oferecer o pacote gratuito. Esse pacote foi estabelecido pelo Banco Central e inclui os seguintes serviços gratuitos mensais: quatro saques (no caixa do banco ou nos caixas eletrônicos), duas transferências entre contas do mesmo banco, dois extratos do mês anterior, um extrato anual e dez folhas de cheque.

Pai Rico Pai Pobre

O Idec fez a pesquisa em agências do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander.

Os pesquisadores pediram que suas contas correntes fossem alteradas para contas de serviços essenciais. Alguns funcionários, segundo o instituto, não tinham conhecimento desse direito e outros se negaram a fazer a conversão.

Os bancos creditam o resultado do teste a “falhas pontuais”.

Atendente negou existência da conta gratuita
Segundo o Idec, no HSBC, o atendente negou que a conta gratuita existisse. Ele confundiu os serviços essenciais com o pacote padronizado (que reúne uma quantidade maior de serviços e deve ser oferecido também por todos os bancos, mas é cobrado). Por fim, alterou a conta do pesquisador para o pacote padronizado, que custa R$ 13,50 no HSBC.

O Banco do Brasil também não realizou a mudança. Embora tenha admitido a existência do pacote de serviços essenciais, alegou que o tipo de conta do pesquisador impedia que o “sistema” realizasse a conversão.

Bradesco e Santander fizeram a conversão da conta. Antes, porém, tentaram persuadir o pesquisador a continuar com o pacote de serviços contratado.

Apenas nas agências da Caixa Econômica Federal e do Itaú os pesquisadores não encontraram empecilhos para fazer a mudança.

HSBC diz que dá orientações aos gerentes
Em nota, o HSBC informa que “orienta seus gerentes a apresentarem ao cliente a relação de pacotes de serviços disponíveis, inclusive a opção pelos serviços essenciais livres de tarifação”. Segundo o banco, informações prestadas incorretamente são resultado de falhas pontuais.

Também por meio de nota, o Bradesco diz que cumpre as regras do Banco Central, “tentando sempre oferecer o produto ou serviço mais adequado ao perfil de cada cliente”.

Já o Santander diz que “o funcionário apresentou ao cliente opções de acordo com seu perfil, e por fim, atendeu ao pedido” dele.

O Banco do Brasil divulgou nota dizendo que os atendentes “são instruídos a orientar o cliente com relação às diferenças entre os diversos pacotes de serviços, de maneira a atender às necessidades de cada um” e que o banco “oferece a possibilidade de optar pela utilização dos serviços essenciais ou a aderir a outro tipo de pacote de serviços, inclusive ao padronizado”.

Caixa e Itaú dizem que oferecem aos consumidores pacotes mais adequados de acordo com o perfil de relacionamento do cliente com o banco.

Fonte: Economia.uol