Como funciona a mineração de CRIPTOMOEDAS?

 

Basicamente a mineração de criptomoedas é disponibilizar o poder de processamento de sua máquina para:

  1. Processamento de transações;
  2. Emissão novas moedas;
  3. Ajudar a garantir a segurança do sistema.

Uma vez configurada e rodando, sua máquina de mineração audita as transações que são disponibilizadas pela Pool que você esteja conectada, e se a transação for validada, ela será registrada, para sempre, no Blockchain. A partir disso,  não poderá ser desfeita.

Existem no mundo muitos equipamentos trabalhando nestas validações 24 horas por dia. Podem ser pessoas físicas como eu ou  grandes empresas com galpões repletos de maquinas consumindo muita energia.

Aquele que disponibiliza o poder de coprocessamento é chamado de “minerador”,  e esse apelido, vem da referência dos antigos mineradores de ouro.

SERÁ QUE VALE A PENA MINERAR?

A todo momento recebo perguntas de seguidores se vale a pena investir nessa atividade. A resposta que eu constumo dizer é, a mesma que meu Mestre das FInanças sempre dizia, “depende“.

Existem várias questões que precisam ser respondidas antes. Vou listar algumas delas:

  1. Você tem algum conhecimento de informática? (Formatar o PC, instalar Windows, Drivers, montagem de hardware e etc?);
  2. Você tem um lugar apropriado para armazenar suas máquinas de mineração? (De preferência, um lugar abrigado da poeira, sem umidade e que seja bem ventilada);
  3. O custo de energia de sua localidade é muito alta? (Em alguns locais metropolitanos, o custo de energia é muito mais alto que em zonas rurais – de uma forma geral);
  4. Tem tempo disponível para constantes manutenções e paradas repentinas dos equipamentos? (É comum a máquina de mineração ter uma parada súbita, seja por instabilidade do sistema operacional ou da rede de energia elétrica. Se você não estiver próximo do equipamento, sua maquina poderá ficar travada e consumindo energia sem estar minerando);
  5. Existem outras questões difíceis de se listar, mas que são importantes também.

A situação mais desmotivante é que mais mineradores surgem a cada dia. E isso é bom para o sistema. Mas é que com esse crescimento, a dificuldade de mineração cresce na mesma proporção. No começo de 2017, para quem minerava, o lucro líquido era de 2/3, descontando o custo de energia. Ou seja, se você tivesse uma , uma máquina com 6 GPUs potentes, dava para tirar lucro tranquilo. Hoje, na minha localidade, o custo de energia está 1/2 do lucro bruto. Para que eu possa ter uma receita expressiva, eu preciso de muitas máquinas.  Normalmente quando começa-se a minerar, após a primeira conta de energia o “new Miner” desmotiva-se e tende a vender seu equipamento e espalhar a notícia de que não vale a pena. De fato, como o custo de energia em nosso país, a mineração não é tão rentável assim, se você tiver uma ou duas máquinas.

Existe um site que eu utilizo muito para tomada de decisão em qual moeda minerar. Chama-se Whattomine (O que minerar). Nesse site, você  indica quantas placas possui e ele dá o resultado de qual é a moeda mais rentável no dia da consulta. Com base no consumo de sua máquina (coisa que você tem que saber), fica fácil a avaliação se está ou não valendo a pena minerar. Recentemente, houve uma queda brusca no valor das moedas. Nesses dias, tomei a decisão de manter as máquinas desligadas, até a situação melhorar.

Tenho planos para expansão de meu Quartinho de Mineração em 2018, uma vez que foi divulgada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) que no ano que vem será implementada, em todo o território brasileiro, a nova tarifa BRANCA. Com a Tarifa Branca, o consumidor passa a ter possibilidade de pagar valores diferentes em função da hora e do dia da semana. Nos horários que a energia for mais cara, simplesmente, desligo as máquinas. Fiz umas contas por alto e acredito que, mesmo desligando as máquinas no horário de pico, meu lucro líquido tende a aumentar cerca de 50%.  Ou seja, meu lucro líquido que,  atualmente,  é de 1/2 passa para 3/4.

Atualmente estou com 5 RIGs de mineração. A próxima etapa será migrar os equipamentos para um novo quarto, um pouco maior e montar novas máquinas. Meta: 12 RIGs até Junho de 2018.

https://www.instagram.com/p/Ba_5kw1Fxbf/?hl=pt-br&taken-by=queroaprendersobre

Aguardem cenas do próximo capítulo.

Nicehash vs Claymore miner – Qual o melhor?

Fala galera!

Já faz algum tempo que eu não tenho feito minhas postagens aqui no Blog, peço desculpas pois foi por uma causa nobre. Os que me seguem no Youtube ou no Instagram, já devem estar sabendo que eu estou dedicando muito do meu tempo para mineração de moedas virtuais. São muitas coisas nesse mundo da mineração. Tenho aprendido bastante.

Recentemente um camarada em um grupo do Whatsapp me perguntou qual seria o melhor minerador disponível atualmente, achei interessante compartilhar minha opinião. Então, aí vai:

Nicehash: 3% de taxa – Pagamentos em BTC (Bitcoin);

Claymore: 1% de taxa (2% se usar dualmining) – Melhor opção para quem possui GPU AMD. Possui atualização de software, normalmente a cada dois meses;

Genoil: Sem taxa (open source) – Uma opção interessante para quem tem GPU da Nvidia. No entanto, não tem novos lançamentos de versões mais atualizadas do software, uma vez que é de graça.

Minergate: Nem vale a pena testar;

 

ASUS confirma o lançamento de uma placa de vídeo focada em mineração de altcoins

Como a “onda” de mineração de altcoins tem crescido muito nos últimos meses, fato que as melhores placas de vídeo para mineração praticamente sumiram dos estoques de todas as lojas (seja no Brasil ou no exterior), as fabricantes viram a oportunidade de lançamento de produtos específicos para a atividade. Foi justamente o que a ASUS fez. Anunciou o lançamento da Mining-RX470-4G, uma placa preparada para rodar 24h sem parar, maior taxa de megahash e bios que possibilita ajustes de clock e tensão.

Quem quiser pode conferir no SITE da fabricante para maiores detalhes. Mas a princípio ainda não há uma previsão para encomendas. Vamos aguardar “cenas dos próximos capítulos”.

Só não entendo porque anunciaram apenas a versão com 4GB de memória, uma vez que já sabemos das dificuldades de mineração de algumas altcoins em função do crescimento do arquivo DAG Ethereum (por exemplo).

Bem, aguardar para ver.