Fastboot e Recovery mode para Android Wear – Sony SmartWatch 3

Sony SmartWatch 3

Recentemente meu Sony SmartWatch 3 parou de uma hora para outra. Não carregava e nem ligava. Ele até que ameaçava de ligar e depois desligava.

Achei um procedimento na internet que talvez possa ajudar alguém desesperado que nem eu fiquei.

  • Desconecte o cabo USB, se estiver conectado;
  • Ligue o aparelho pressionando o botão de ligar e continue segurando até o relógio vibrar e desligar. Continue segurando o botão e espere ele ligar vibrar três vezes e então ele desligará;
  • Aperte uma vez para ele ligar e depois continue segurando o botão de ligar até uma tela azul aparecer solicitando que insira um cabo USB. Não faça isso;
  • Dê dois toques rápidos no botão de ligar;
  • Uma tela com fundo preto aparecerá com algumas instruções;
  • Movimente até o Fastboot ou Recovery Mode pressionando o botão de ligar, pausadamente;
  • Selecione Fastboot (ou Recovery) dando dois toques rápidos no botão de ligar;

 

Alcapone – velhos tempos

Para quem não sabe, depois que a lenda do BMX de Salvador, Marcos Pedreira, foi morar no mesmo condomínio que eu morava, fui incentivado a iniciar o esporte que proporcionaria muitas aventuras e a oportunidade de pedalar com diversas personalidades famosas do BMX e MTB.

Em 1994 conheci o Mequinho, meu primeiro parceiro de pedal. Andávamos praticamente todos os dias quando voltávamos da escola.  Junto com ele participamos de campeonatos de BMX e algumas cidades da Bahia. Nessa época foi que Lú Bocão, o piloto mais gaiato e veloz da cidade, me apelidou de Alcapone, devido a uma boina que costumava andar. Mas logo depois descobri que o que eu gostava mesmo não era o Racing e sim o Half-pipe (modalidade vertical freestyle). Então comecei a frenquentar o Half que ficava na praça Nossa Senhora da Luz, no bairro da Pituba, em Salvador – BA. Como haviam poucos na cidade que praticavam esta modalidade de bike (basicamente eu, Daniel Vidal e Adelmo), acabei fazendo amizade, também, com a galera de Skate e Patins (como o amigo Jorge Eloy). Depois comecei a viajar para outras cidades para conhecer outras rampas. Nesta época conheci o mundialmente famoso Guiné Racing, amigo e irmão até hoje. Como ele andava com a galera de MTB, não foram poucas as vezes que fiz trilhas com essa galera, mas eu de aro 20. auehauheauhe era dureza!!

Em 1997, fui estudar Arquitetura em Aracaju-SE. Conheci logo nos primeiros dias o lendário Marcos Cross. Fizemos juntos diversas apresentações de freestyle na cidade e treinávamos todas as semanas no half pipe do bairro da 13 de Julho. Lá consegui os aéreos mais altos de minha vida. (ver foto abaixo). Bikesergipe.com.br

Depois que retornei de Aracaju comecei a trabalhar e as pedaladas ficaram um pouco mais difíceis. Ainda mais depois que consegui um emprego em Macaé-RJ (Petrobras) e meus filhos vieram. Aí praticamente parei de andar.

Recentemente reencontrei um velho amigo de infância, Dirvan Filho, que me incentivou a praticar MTB aqui em Macaé, o que me fez em 2015 começar a recuperar a forma. Hoje não penso mais em parar.

Claro que sinto saudades da época de BMX. Gostaria muito de ter condições físicas para voltar a praticar. Mas não sei se aguento ainda os tombos que são normais na modalidade. Devido a este saudosismo e recentemente conversando com o Guiné, resolvi fazer um vídeo compilando diversos momentos dessa minha trajetória.

Obrigado a todos. O esporte me possibilitou atravessar minha adolescência longe das drogas (sejam elas lícitas ou ilícitas) e hoje sinto que sou uma pessoa melhor graças a cada um de vocês.

Dentre todas as pessoas citadas acima, nenhuma sequer possui destaque maior que a pessoa mais importante de minha criação como Biker, como pessoa e como pai. Dra. Eunice Torres, minha mãe amada. Mesmo com as dificuldades que passou após sua separação com meu pai (época que comecei a surfar, andar de skate e bike), teve forças suficientes para retomar e concluir seus estudos em direito, cuidou de mim e meus irmãos com digna bravura e sempre foi um exemplo de perseverança para nós. Ela sempre me incentivou a prática do esporte, sem nunca esquecer de me cobrar o uso dos EPI’s (Equipamento de Proteção Individual), pois sempre dizia: “meu filho, tenha sempre cuidado com seu corpo, para que sempre possa praticar seu esporte”.

Beijos Mãe. Te Amo.