Estimular aos filhos a serem mais independentes

Acredito que todos nós que somos pais, temos a consciência de que seja importante estimular a independência de nossos filhos desde sua infância. Mas como saber a hora certa de começar e como fazer isso? Primeiramente devemos saber que a independência acontece aos poucos e a melhor forma de encorajá-los é através do exemplo, até porque, crianças muito pequenas não possuem ainda vocabulário suficiente para que possamos discutir alguns assuntos mais complexos.

Especialistas afirmam que hábitos de independência podem influenciar no desenvolvimento da criança como coordenação motora, lógica, organização e responsabilidade.

Particularmente costumo ter o cuidado de não repassar aos meus filhos influencias de crenças que recebi quando criança. Acredito que quando eles tiverem suficiente discernimento e visão crítica das coisas poderão escolher as que quiserem. No entanto conceitos morais, na minha opinião, são fundamentais para a vida em sociedade, dentre elas destaco a empatia, valorização e respeito ao próximo.

Alcapone – velhos tempos

Para quem não sabe, depois que a lenda do BMX de Salvador, Marcos Pedreira, foi morar no mesmo condomínio que eu morava, fui incentivado a iniciar o esporte que proporcionaria muitas aventuras e a oportunidade de pedalar com diversas personalidades famosas do BMX e MTB.

Em 1994 conheci o Mequinho, meu primeiro parceiro de pedal. Andávamos praticamente todos os dias quando voltávamos da escola.  Junto com ele participamos de campeonatos de BMX e algumas cidades da Bahia. Nessa época foi que Lú Bocão, o piloto mais gaiato e veloz da cidade, me apelidou de Alcapone, devido a uma boina que costumava andar. Mas logo depois descobri que o que eu gostava mesmo não era o Racing e sim o Half-pipe (modalidade vertical freestyle). Então comecei a frenquentar o Half que ficava na praça Nossa Senhora da Luz, no bairro da Pituba, em Salvador – BA. Como haviam poucos na cidade que praticavam esta modalidade de bike (basicamente eu, Daniel Vidal e Adelmo), acabei fazendo amizade, também, com a galera de Skate e Patins (como o amigo Jorge Eloy). Depois comecei a viajar para outras cidades para conhecer outras rampas. Nesta época conheci o mundialmente famoso Guiné Racing, amigo e irmão até hoje. Como ele andava com a galera de MTB, não foram poucas as vezes que fiz trilhas com essa galera, mas eu de aro 20. auehauheauhe era dureza!!

Em 1997, fui estudar Arquitetura em Aracaju-SE. Conheci logo nos primeiros dias o lendário Marcos Cross. Fizemos juntos diversas apresentações de freestyle na cidade e treinávamos todas as semanas no half pipe do bairro da 13 de Julho. Lá consegui os aéreos mais altos de minha vida. (ver foto abaixo). Bikesergipe.com.br

Depois que retornei de Aracaju comecei a trabalhar e as pedaladas ficaram um pouco mais difíceis. Ainda mais depois que consegui um emprego em Macaé-RJ (Petrobras) e meus filhos vieram. Aí praticamente parei de andar.

Recentemente reencontrei um velho amigo de infância, Dirvan Filho, que me incentivou a praticar MTB aqui em Macaé, o que me fez em 2015 começar a recuperar a forma. Hoje não penso mais em parar.

Claro que sinto saudades da época de BMX. Gostaria muito de ter condições físicas para voltar a praticar. Mas não sei se aguento ainda os tombos que são normais na modalidade. Devido a este saudosismo e recentemente conversando com o Guiné, resolvi fazer um vídeo compilando diversos momentos dessa minha trajetória.

Obrigado a todos. O esporte me possibilitou atravessar minha adolescência longe das drogas (sejam elas lícitas ou ilícitas) e hoje sinto que sou uma pessoa melhor graças a cada um de vocês.

Dentre todas as pessoas citadas acima, nenhuma sequer possui destaque maior que a pessoa mais importante de minha criação como Biker, como pessoa e como pai. Dra. Eunice Torres, minha mãe amada. Mesmo com as dificuldades que passou após sua separação com meu pai (época que comecei a surfar, andar de skate e bike), teve forças suficientes para retomar e concluir seus estudos em direito, cuidou de mim e meus irmãos com digna bravura e sempre foi um exemplo de perseverança para nós. Ela sempre me incentivou a prática do esporte, sem nunca esquecer de me cobrar o uso dos EPI’s (Equipamento de Proteção Individual), pois sempre dizia: “meu filho, tenha sempre cuidado com seu corpo, para que sempre possa praticar seu esporte”.

Beijos Mãe. Te Amo.

 

 

 

 

GreenWheel: Roda inteligente para bikes

Creio que meu amigo Dirvan não vá gostar muito da usabilidade desta novidade, pois apaixonado por bicicleta como é, prefere andar com a bicicleta “freiando” (pois assim força mais os músculos e aumenta sua resistência) que utilizar isto, mas com certeza vai admirar a engenhosidade.

GreenWheel

“Pode-se dizer que o MIT (Massachusetts Institute of Technology) reiventou a roda das bikes com a Green Wheel, um pequeno motor implantado na roda da bicicleta, dando mais poder à magrela. As suas pedaladas vão gerando energia, e sendo armazenadas para uso posterior, como na hora de voltar do passeio.

O sistema contém um disco que fica acoplado na roda traseira. No seu interior, há um motor elétrico, uma bateria de lítio e um receptor bluetooth. O acelerador fica no guidão, como nas motos, e funciona sem fio (aha! esse é o motivo do bluetooth). A boa notícia é que o disco pode ser instalado nas bicicletas atuais, apenas os raios devem ser menores. Ainda não foi estipulado um preço para o acessório.

Com a Green Wheel, é possível alcançar 50km por hora, com autonomia de 40km. Estima-se que a vida útil do motorzinho seja de 64000km – nada mal para uma invenção em fase inicial. Uma excelente iniciativa para quem não gosta de pedalar, pois diferente das outras opções, você não precisará trocar sua bike atual, apenas fazer um upgrade. Mais uma prova de que as bicicletas serão as vedetes da era do transporte sustentável.”

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Vídeo: Ciclista surfando a “Onda de Pedra”

Esse vídeo sensacional mostra piloto de BMX Danny Campbell se pedalando pelo local que se chama ““Wave Rock”, a Onda de Pedra.

A produção foi feita pela InfinityList e mb, em parceria com a Mercedes-Benz. O local foi uma formação rochosa que existe no Outback Australiano, que é muito semelhante a uma onda gigante prestes a se quebrar no mar.

O vídeo tem uns lances em câmera lenta que ficaram sensacionais.

http://vimeo.com/58974297

Fonte: praquempedala

Stair Rover: um skate que consegue descer escadas

Andar por calçadas, deslizar por corrimões e.. ué, descer escadas? Este obstáculo, um skate comum não consegue ultrapassar. Por isso Po-Chih Lai, formado na Royal College of Art em Londres, criou um skate que desce escadas.

Chamado de Stair Rover, ele usa o design tradicional de um skate e ajusta as rodas em cada extremidade. No skate de Lai, dois conjuntos de rodas conseguem girar em um eixo, o que o permite se mover mesmo quando encontra o ângulo reto de degraus.

O skate em si é mais flexível que os outros, então ele consegue se curvar à medida que superfícies irregulares batem embaixo dele. Lai explica o que seu Stair Rover oferece:

O projeto visa criar uma nova experiência para usuários andarem sem destino certo ao longo da cidade. Esta atividade… transforma fronteiras e restrições em uma intervenção positiva e criativa na cinética sempre mutante do ecossistema urbano.

O skate está em exposição na Royal College of Art, em Londres, até 1° de julho. Você pode vê-lo em ação no vídeo abaixo.

Fonte: Gizmodo

Este capacete dobrável é o sonho de todo ciclista urbano

Pedalar em grandes cidades é uma ótima ideia: é rápido, barato e você ainda faz exercícios. Mas a maioria das pessoas não quer ficar andando por aí com um capacete feioso debaixo do braço. Talvez esse modelo dobrável ajude essa galera.

Criada pelo estúdio frnacês Agency 360 em 2010 e entrando em produção apenas em 2012, este capacete dobrável foi batizado de Overade. De acordo com Patrick Jouffret, o designer que trabalhou junto com o engenheiro Philippe Arrouart, ele oferece mais proteção do que os capacetes comuns e ainda pode ser dobrado quando não está sendo utilizado. Nós já vimos capacetes dobráveis antes, mas eles eram bem toscos — esse parece ser bem bonito.

Ok, ele não se dobra o bastante para ficar minúsculo, mas fica pequeno o bastante para não incomodar. Ele cabe na mochila sem problemas. Eu, por exemplo, amarro o meu capacete na mochila quando saio da bicicleta, mas isso é bem chato de se fazer.

Mas esse capacete deve funcionar mesmo em cidades com sistema de aluguel e compartilhamento de bicicletas. Quando você não sabe exatamente se conseguirá pegar uma bicicleta, e quando não há possibilidade alguma de prender seu capacete na bicicleta quando você parar de usá-la, é normal as pessoas desistirem de levar um capacete grande por aí. Problema resolvido.

Fonte: Gizmodo