O QUE SIGNIFICA “LÁ ELE”

O “lá ele” é uma das mais importantes expressões do idioma baianês,
mais especificamente do dialeto soteropolitano baixo-vulgar. Segundo
os léxicos, a expressão significa “outra pessoa, não eu”

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(LARIÚ, Nivaldo. Dicionário de baianês. 3ª ed. rev. e ampl. Salvador: EGBA, 2007, s/n).

Bahia cobrará ICMS de produto vendido pela internet

SALVADOR – A partir de 1º de fevereiro, o governo da Bahia passa a cobrar Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de produtos vendidos a compradores do Estado pela internet ou por serviços de telemarketing. A decisão foi tomada em decreto da Secretaria da Fazenda, que alterou o regulamento do ICMS no Estado e inseriu a modalidade de venda no grupo de antecipação tributária. O montante recolhido será de 10% do valor dos produtos.

Até hoje, o ICMS era retido apenas no Estado de origem dos produtos (em geral, na Região Sudeste), o que causou, segundo o governo baiano, prejuízo de mais de R$ 80 milhões em arrecadação apenas no ano passado. Outro motivo alegado pela administração estadual para a nova tributação é a suposta concorrência desleal entre as lojas virtuais e as redes locais de varejo – obrigadas a recolher o imposto. “Além disso, assim também estimulamos que empresários de outros Estados abram filiais de suas empresas na Bahia”, justificou o diretor de Tributação da Secretaria da Fazenda do Estado, Jorge Gonzaga.

Na prática, os produtos poderão ser tributados de duas formas: com o recolhimento prévio do imposto – as mercadorias seriam acompanhadas desde a saída pela Guia Nacional de Recolhimento (GNRE) – ou com o pagamento do tributo na entrega. Neste caso, a empresa transportadora seria a “fiel depositária” dos produtos e o pagamento seria feito pelo comprador no ato do recebimento. Em ambos os casos, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, o consumidor terá de arcar com a diferença.

O Instituto dos Auditores Fiscais (IAF) da Bahia se posiciona contra a cobrança, que alega ser inconstitucional. O presidente, Helcônio Almeida, avalia que a medida caracteriza bitributação e propõe que os Estados negociem entre si a divisão de um único ICMS cobrado do consumidor. A Câmara também avalia que a negociação entre Estados é a melhor solução. A entidade entrou, em setembro, com um mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça contra decisões semelhantes tomadas pelos governos do Ceará e de Mato Grosso.

Para o governo baiano, porém, a tributação tende a se espalhar pelos outros Estados rapidamente – todos os do Nordeste devem ter legislação específica até o fim do ano, acredita a Secretaria da Fazenda da Bahia.

Fonte: Estadao

Aprenda a falar baianês

“(…) palavras que não fazem parte do baianês mas que saem diariamente da boca do baiano. São coisas engraçadas, apesar de absurdas e por serem tão características acho que vale a pena citar aqui. Veja os piores casos:

– “Namuscada“: é aquele condimento que se usa para cozinhar, conhecido em bom português como “noz moscada”. Não sei se o sabor é o mesmo mas a pronúncia…
– “Quer nizer“: versão da expressão “quer dizer”. Desde que consegui parar de rir após ouvir essa maluquice, eu me pergunto o que significa ‘nizer’ na cabeça de quem fala isso!
– “Cagado e cuspido“: é aquela pessoa muito parecida com outra. Só que no resto do país, se diz “encarnado e esculpido”. Bobagem, nem dá pra notar a diferença, né?!
– “Minduís“: é o amendoim que nasce na Bahia.
– “Ondibinho“: acredite, é o diminutivo de ônibus! Eu falaria onibusinho mas talvez eu esteja errada!
– “Ondibus“: advinha?!
– “Tirar as genitais“: esse foi extraído da TV local, em um programa popular. Você já tirou as genitais de alguém? E as suas? Bom, mas as “digitais” com certeza tirou, né?!
– “Morródia“: não sei é erro de português ou erro médico! Mas também se chama hemorróida.
– “Cunzinha“: pare de pensar em sacanagem! Cunzinha e cozinha são a mesma coisa!
– “Menas“: é quando o baiano tem “menas dor” ou “menas condições“, ou “menas possibilidades” de aprender a falar direito, etc…”

Fonte: ohsuamisera